quarta-feira, 18 de maio de 2011

Ser Mãe.

Eu que não podia,
Não queria,
E sofria,
Me apaixonei.
Noites mau dormidas,
Não dormidas
E doidas
Eu passei,
Pulei de felicidade
No primeiro passinho,
Primeiro sorriso,
E no primeiro aninho.
Me assusto,
Com febres,
Me divirto a cada palavrinha dita errado.
Choro,choro mesmo
Toda vez que acorda de madrugada e diz:
Mamãe eu te amo!
E isso sou eu,
Mãe.

Desabafo

Não esperava,
Mas aconteceu,
Tudo saiu do lugar,
E o pior ainda estaria por vir,
E eu que achava que estava imune.
Cai,
Cai feito folha seca no outono
O teu beijo
O teu cheiro
Ainda estão em mim.
Tua imagem,
E agora ? o que faço?
Ta tudo bagunçado.
Não sei mas o que penso,
Não sou mas forte.
Perdi minhas estruturas,
Eu não sei o que fazer.
Sei que só fui mas uma,
Sei que só fui um passatempo
Sei que seu coração ainda esta fechado...
Sei que jamais será meu,
Eu apenas estava desabituada de alguém.

Ao coração.

Veio como um sonho,
Foi do mesmo jeito ,
A leveza era tanta, que não imaginava tamanha saudade.
Não tive tanta importância,
Mas foi tão intenso que deixou marcas,
Marcas as quais talvez nunca passe, talvez nunca sumam,
Não queria, mas aconteceu.
E foi quando acordei,
E vi que não passava de uma ilusão,
Era igual a todos,
E eu!
Foi quem fiquei com a pior parte,
A de tentar de esquecer,
A de te vê e não falar com você,
Desejar e não poder querer você.
A vida ensina
E mas uma vez quem aprendeu foi eu.
Sei que cautela seria prudente,
Mas viver é bem melhor,
Não me arrependo não, e se pudesse faria tudo outra vez.
Só faria uma coisa diferente...
Deixaria o coração em casa.

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